sexta-feira, 31 de julho de 2009

A futura Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), que terá sede em Foz do Iguaçu (PR), receberá 22 milhões de dólares para aplicar na construção e aparelhamento da Biblioteca Latino-Americana, denominada Latinitas, e do Instituto Mercosul de Estudos Avançados (Imea). A biblioteca e o Imea são partes da nova instituição de ensino superior.

Os recursos para a construção do prédio e aquisição de livros foram aprovados na 37ª reunião do Conselho do Mercado Comum, em Assunção, no Paraguai, no dia 24 deste mês. Dos 22 milhões de dólares, 17 milhões são recursos do Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (Focem) e 5 milhões de dólares do governo brasileiro, a título de contrapartida do investimento.

De acordo com o presidente da comissão de implantação da Unila, Hélgio Trindade, este é o primeiro projeto brasileiro que recebe recursos do Focem. O fundo foi criado em dezembro de 2004 pelos países fundadores do Mercosul – Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai - e é mantido por eles. Os depósitos anuais no fundo somam 100 milhões de dólares.

O prédio que abrigará o Imea e a biblioteca Latinitas foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Terá 13 mil metros quadrados de área construída em três pavimentos. Hélgio Trindade explica que a Latinitas e o Imea serão as unidades internacionais da Universidade Federal da Integração Latino-Americana conectadas com as universidades dos países do Mercosul e da América Latina. “Serão locus do conhecimento”, diz.

CICLO ACADÊMICO – Enquanto o Projeto de Lei 2878-B/2008, que cria a Unila, é analisado pelos parlamentares no Congresso Nacional, a universidade iniciará as atividades em 19 de agosto com a primeira reunião do conselho consultivo do Imea. O conselho consultivo é formado por especialistas de 16 países que representam as três Américas. O México representa a América do Norte, e os demais especialistas são das Américas Central e do Sul. Na mesma data, a Unila abrirá uma série de programas acadêmicos que envolvem dez cátedras.

Fonte: MEC

Nenhum comentário: